No nordeste um homem solitário
Com uma cruel cena se depara;
Olha uma coisa que não é mais rara
Pois já a viu no seu caminho diário.
A seca fere todo o seu salário;
O fragil gado morre e assim para
Viver é triste, pois tudo ficara
Na mercê dum sertão bem sanguinário.
Lágrimas cobrem o rosto de um homem
Onde na fé se sente inseguro
E as manchas das tristezas não somem!
Trabalhador sem sonhos ou futuro
Sente na pele que medos consomem
Sua coragem no destino duro.
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